As vezes não tem coisa melhor que o silêncio das paredes, que o eco dos corredores que nos dão a sensação de que estamos sós. Para uns a solidão pode ser desesperadora, assustadora. Para outros a solução de muitos conflitos. Por alguns minutos, talvez horas, temos uma leve sensação de que somos os únicos e que não veremos ser humano algum pelo resto das nossas vidas. Mas eis que o celular toca, eis que a campainha também toca, eis que o entregador de gás ou carteiro bate a sua porta. Voltamos à sociedade.
Por falar em sociedade, hoje refleti muito sobre a nossa sociedade. A brasileira, mais especificamente a baiana, soteropolitana. Depois de assistir três vezes ao filme Apocalipto e tentar entender um pouco sobre a sociedade maia, procurei compreender essa sociedade que me cerca. Uma sociedade de pessoas vis, preocupadas só com o que lhe convém, concentradas com as conquistas pessoais e materiais, loucas e sedentas em levar vantagem nas mínimas situações. Engraçado. Estão sempre prontas para apontar, condenar e desconfiam de tudo e de todos porque sabem exatamente que o restante é fatalmente igual a ela. Por isso, sempre, mas sempre mesmo esperam o pior dos outros que a cercam. Ah, as pessoas vis. Tão tacanhas nos seus mundos. Tão imbecis nas suas convicções. Tão limitadas, pobres. Não conseguem enxergar nada além do que está na sua frente.
O que isso tem a ver com a sociedade maia? Bom, melhor assistir ao filme. Mas posso adiantar que eles usavam de outros argumentos, de outras convicções para atacar, aprisionar, ludibriar, escravizar, condenar e, claro, como uma sociedade pré-colombiana, matar.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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Pensou e escreveu bonito Juka! Você é lindo! Sabe detectar, louvar e cantar o bom da vida e deixar para os amargos, ambiciosos e traidores, o vício de destruir delicadezas!
ResponderEliminarBeijo: Ana De Biase.